segunda-feira, 14 de maio de 2007

Respostas

Respostas, com comentários:


1. E. Todos os tipos de açúcares, quando chegam ao intestino, são decompostos em estruturas moleculares mais simples, os monossacarídeos. Para que os monossacarídeos possam ser ''montados'' e assumirem a estrutura de polissacarídeos, é preciso inicialmente convertê-los em glicose. Essa primeira etapa é importante, especialmente porque a glicose é a única forma através da qual os glicídios podem ser transportados pelo sangue. Além disso, só as moléculas de glicose podem ser ''montadas'' para formar o polissacarídeo de reserva, ou seja, glicogênio, armazenado no fígado e nos músculos esqueléticos. Depois de uma refeição, as células do fígado absorvem moléculas de glicose do sangue, unindo-as de maneira a formar o polissacarídeo. Quando a taxa de glicose no sangue baixa, nos períodos entre as refeições, as células do fígado quebram o glicogênio reconvertendo-o em moléculas de glicose que são lançadas no sangue. A função do glicogênio hepático, portanto, é a manutenção da glicemia entre as refeições, ou seja, é uma reserva de glicose que pode ser exportada para outros órgãos (como o cérebro, cuja energia é exclusivamente derivada da glicose), quando necessário. O glicogênio muscular, ao contrário, não pode ser exportado. É usado pela própria fibra como fonte emergencial de energia quando a necessidade desta é muito intensa, como numa corrida veloz.A insulina atua no aumento no transporte de glicose através da membrana celular, no aumento na disponibilidade de glicose no líquido intracelular, no aumento na utilização de glicose pelas células, no aumento na glicogênese (polimerização de glicose, formando glicogênio), principalmente no fígado e nos músculos, e no aumento da transformação de glicose em gordura.O glucagon, secretado pelas células alfa das ilhotas de Langerhans, é muito importante principalmente para evitar que ocorra uma hipoglicemia acentuada no organismo de uma pessoa. Quando a concentração de glicose no sangue atinge valores baixos, as células alfa das ilhotas de Langerhans liberam uma maior quantidade de glucagon. O glucagon, então, faz com que a glicose sanguínea aumente e retorne aos valores aceitáveis como normais.A deficiência de produção e/ou da ação da insulina provoca uma doença chamada Diabetes Mellitus.



2. Respostas:A) 3 (glicólise) e 7 (síntese de ácidos graxos).


B) Um dentre os hormônios e respectivo local de produção: • adrenalina - medula da supra-renal;• glucagon - pâncreas; • glicocorticóides - córtex da supra-renal.




3. C. Não podemos esquecer que a glicose é a forma sob a qual os carboidratos se encontram normalmente no sangue e que glicogênio é a forma sob a qual eles são armazenados. Sempre que é necessário, o fígado, na presença do hormônio glucagon, transforma o glicogênio em glicose para manter o nível no sangue. Os músculos, pelo seu volume e atividade, são o local de conversão da energia química, potencial, dos alimentos em energia térmica e mecânica. Constituem a maior reserva do organismo em glicogênio, embora, em porcentagem, o fígado seja o mais rico.



4. C. A celulose é o glicídio mais abundante na natureza. Junto com o amido, correspondem a quase toda a biomassa vegetal. Possui função estrutural na célula vegetal, como um componente importante da parede celular. Semelhante ao amido e ao glicogênio em composição, a celulose também é um polímero de glicose. É utilizado na confecção do papel a partir de tecidos vegetais vivos como o colênquima e o floema.

5. Respostas: a) Nesse experimento, deveria ser observado que a parte descoberta da folha ficou corada pela solução de iodo porque ficou exposta à luz e realizou fotossíntese, produzindo glicose que foi convertida em amido. A parte coberta, como não fez fotossíntese, não ficou corada.

b) O amido é um polissacarídeo. Forma-se pela desidratação de muitas moléculas de glicose que não foram utilizadas na respiração vegetal e também não foram utilizadas para a síntese de componentes da parede celular.

c) É estocado em raízes tuberosas, caules tuberosos ou tubérculos, nos cotilédones e/ou endosperma das sementes e frutos.



6. Os maiores teores são esperados ao meio-dia, devido à maior intensidade das atividades fotossintéticas das folhas.


7. C. Os carboidratos alimentares pertencem a três categorias principais: monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos. Os monossacarídeos incluem a glicose (um açúcar com 6 carbonos) e a frutose (um açúcar com 5 carbonos). Os dissacarídeos alimentares incluem a sacarose (açúcar de mesa), um dissacarídeo de glicose e frutose, que constitui 30% da ingestão de carboidratos; e a lactose (açúcar do leite) que compreende 6% dos carboidratos alimentares. A ribose e desoxirribose (presentes no RNA e no DNA) e o dissacarídeo maltose entram em pequena quantidade na dieta. O amido é o principal polissacarídeo alimentar. O amido vegetal (amilopectina) e o "amido" animal (glicogênio) consistem em cadeias de glicose e constituem juntos mais de 50% da ingestão diária de carboidratos.


8. D. Na fase fotoquímica, a energia luminosa, absorvida pelas clorofilas, será utilizada na síntese de dois compostos energéticos, o ATP e o NADPH2. A síntese de ATP se faz a partir do ADP e fosfato e é chamada fotofosforilação. O NADPH2 se forma quando a molécula da água é quebrada nos seus componentes, isto é, oxigênio e hidrogênio. O oxigênio é liberado como subproduto da fotossíntese, e o hidrogênio é utilizado na redução do NADP a NADPH2.



9. D. Após a ingestão de uma refeição rica em carboidratos, o nível de glicose no sangue aumenta como resultado da absorção do açúcar no intestino. O aumento da glicose no sangue estimula o pâncreas a produzir insulina. Esse hormônio estimula todas as células do organismo a absorverem mais glicose e ocorre uma diminuição da concentração de glicose no sangue até os níveis normais. Após horas sem a pessoa se alimentar, a glicose no seu sangue tende a diminuir. A diminuição da glicose sanguínea estimula o pâncreas a secretar glucagon. Este hormônio estimula a conversão de glicogênio em glicose, que é liberada na corrente sanguínea. Esse mecanismo mantém constante e normal o teor de glicose no sangue, pois a glicose é reabsorvida pelas células e, portanto, o nível de glicose é mantido normal.


10. Os hormônios de ação antagônica que coordenam a homeostase glicídica são a insulina, produzida pelas células β e o glucagon, cuja síntese ocorre nas células α, ambas integrantes das ilhotas de Langherans, unidades endócrinas do pâncreas.


• A insulina favorece a entrada da glicose presente no sangue nas células de determinados tecidos, onde será metabolizada, enquanto o glucagon ativa a quebra enzimática do glicogênio armazenado no fígado, liberando glicose para o sangue. Concentrações elevadas de glicose no sangue estimulam a produção de insulina pelas células β e inibem a produção de glucagon pelas células α. Baixas concentrações de glicose estimulam as células produtoras de glucagon e inibem as células produtoras de insulina.


11. Após a ingestão de uma refeição rica em carboidratos, o nível de glicose no sangue aumenta como resultado da absorção do açúcar no intestino


(Etapa I). O aumento da glicose no sangue estimula o pâncreas a produzir insulina. Esse hormônio estimula todas as células do organismo a absorverem mais glicose e ocorre uma diminuição da concentração de glicose no sangue até os níveis normais


(Etapa II). Após horas sem a pessoa se alimentar, a glicose no seu sangue tende a diminuir. A diminuição da glicose sanguínea estimula o pâncreas a secretar glucagon. Este hormônio estimula a conversão de glicogênio em glicose, que é liberada na corrente sanguínea. Esse mecanismo mantém constante e normal o teor de glicose no sangue


(Etapa III), pois a glicose é reabsorvida pelas células e, portanto, o nível de glicose é mantido normal.



12. E. O pâncreas fica na parte posterior do abdome, atrás do estômago. Produz enzimas (função exócrina) que passam para o duodeno, onde ajudam a digerir o alimento, e os hormônios insulina e glucagon, que desempenham um papel essencial na regulação do nível de glicose do organismo. A secreção endócrina do pâncreas é feita através de milhares de grupamentos celulares denominados Ilhotas de Langerhans, distribuídas por todo o tecido pancreático. Cada Ilhota de Langerhans é constituída por diversos tipos de células. Destacam-se as células alfa, que produzem o hormônio glucagon e as células beta, que produzem a insulina.


Também são encontradas as células delta, cerca de 10% do total, que secretam somatostatina.


13. Letra A. Dentre os aminoácidos citados, os essenciais, ou seja, aqueles que o homem obtém na alimentação e não é capaz de sintetizar, são triptofano, fenilalanina e metionina.O organismo sintetiza aminoácidos não essenciais (a alanina, arginina, ácido aspártico, aspargina, ácido glutâmico, cistina, cisteína, glicina, glutamina, hidroxiprolina, prolina, serina e tirosina), enquanto outros que são essenciais precisam ser fornecidos por fontes alimentares. São aminoácidos essenciais a leucina, isoleucina, valina, triptofano, metionina, fenilalanina, treonina, lisina e a histidina.


14. C. As proteínas são compostos orgânicos de estrutura complexa e massa molecular elevada (entre 15.000 e 20.000.000) e são sintetizadas pelos organismos vivos através da condensação de um número grande de moléculas de alfa-aminoácidos, através de ligações denominadas ligações peptídicas. Essa estrutura foi esclarecida pelo cientista Emil Fischer. Os peptídeos são formados pela união de aminoácidos, ligações covalentes, que se estabelecem entre o grupo carboxila de um aminoácido e o grupo amina do seguinte, dando lugar ao desprendimento de uma molécula de água.


15. A. A parede celular das bactérias é uma estrutura rígida e é formada por um complexo mucopeptídico, que dá a forma à bactéria. A cápsula, presente principalmente em bactérias patogênicas é formada por polissacarídeos e tem uma consistência de um muco. Tal estrutura mucosa confere resistência às bactérias patogênicas contra o ataque e englobamento por leucócitos e outros fagócitos, protegendo-as de possíveis rupturas enzimáticas ou osmóticas. A lisozima digere certos carboidratos de alto peso molecular; assim, as bactérias que contém esses carboidratos na estrutura de sua parede celular desintegram-se ou partem-se sob a ação da lisozima.







A lisozima também destrói o esqueleto glicano do peptidioglicano ou seja destrói a camada protetora de muitas bactérias. Esta enzima é antibacteriana, uma vez que degrada os polissacarídeos que se encontram nas paredes celulares de muitas bactérias (não tem, no entanto, efeito nas bactérias gram negativas).


16. A. Os microtúbulos são polímeros rígidos formados por moléculas de tubulina na forma de filametos longos e ocos, possuindo diâmetro externo de 25nm e são muito mais rígidos do que os filamentos de actina. Os microtúbulos partem do centro celular, geralmente perto do núcleo e têm uma distribuição radial em direção à membrana.




Componentes do citoesqueleto



São como "vigas de sustentação", responsáveis pelo formato primário das células, se eles são mais longos em uma direção, a célula será mais alongada nessa direção.17. A. A contração muscular tem origem na unidade funcional denominada sarcômero e sua contração é dependente de Ca++ e ATP. Nas fibras musculares, o REL pode funcionar como reservatório de íon cálcio e moléculas de ATP, fornecedoras de energia para a contração muscular. O Ca++ livre no citosol ativa a ATPase da miosina, liberando a energia que promove o deslizamento entre os filamentos de actina e de miosina, acarretando a contração da célula. Quando a fibra muscular se contrai, os filamentos finos de actina deslizam sobre os filamentos grossos de miosina.



18. C. São, respectivamente, uma enzima, um hormônio, um integrante da estrutura das fibras musculares e um transportador dos gases respiratórios, sob forma de oxihemoglobina ou carbohemoglobina.


19. A. Proteína é uma cadeia de aminoácidos. As proteínas de origem animal são chamadas de completas porque tem todos os aminoácidos essenciais e não essenciais. Os aminoácidos chamados essenciais são aqueles que, não sendo sintetizados pelo organismo, devem ser fornecidos pelos alimentos. São a leucina, isoleucina, valina, triptofano, metionina, fenilalanina, treonina e lisina (a histidina, no caso humano, é um aminoácido essencial na infância). Os outros, produzidos no organismo, são chamados de não-essenciais; são a alanina, arginina, ácido aspártico, aspargina, ácido glutâmico, cistina, cisteína, glicina, glutamina, hidroxiprolina, prolina, serina e tirosina.


20. B. A desnaturação, provocada por fatores externos como temperatura, pH e certas drogas, pode ser entendida como a mudança na forma espacial da proteína, acarretando inatividade da mesma. A desnaturação porém, não afeta a sua estrutura primária. Podemos dizer que a desnaturação é na verdade uma modificação de natureza física da proteína; as estruturas tridimensionais das proteínas podem ser alteradas ou destruídas por aquecimento. Enquanto isto, a preparação do fubá corresponde a uma fermentação de amiláceos.




Um comentário:

Profª Waldety-Terra Nova - MT disse...

Oi Professor Sérgio, muito bom este trabalho, estarei lendo mais para tecer outros comentários.
Professora Waldety